sexta-feira, 5 de junho de 2009

Terminamos Assim...

OBRIGADO
Este trabalho permitiu-nos compreender melhor a problemática do cancro, quais os agentes que levam ao seu aparecimento e, esclareceu-nos acerca dos vários métodos de tratamento que são correntemente utilizados nos diversos tipos de cancro que abordámos e dos seus efeitos secundários.
Com o desenvolvimento deste projecto ficámos muito mais consciencializados acerca desta problemática e verificámos que apesar das várias técnicas de tratamento e detecção precoce que têm vindo a ser desenvolvidas, tem-se verificado um grande aumento da incidência desta doença na população mundial e as taxas mortalidade são ainda muito elevadas. Com esta conclusão que retirámos da pesquisa efectuada respondemos ao nosso problema do projecto (Cancro: a doença do Futuro?), pois torna-se óbvio que esta doença está cada vez mais em voga devido aos hábitos de vida que têm vindo a ser adoptados pela maioria da população: fumar, uma alimentação desequilibrada, stress causado devido ao ritmo de vida acelerado, poluição causada pelo tráfego intenso e pelas indústrias, entre outros.
Na nossa opinião deveria haver uma maior quantidade de rastreios a nível mundial e, estes deveriam de ser descentralizados para que as pessoas que vivam em áreas mais rurais fiquem igualmente informadas e mais alerta quanto aos sintomas e factores de risco dos vários cancros, visto que é uma doença que, se for detectada precocemente, tem uma grande probabilidade de cura.
Finalmente, pensamos que o cancro só será uma doença do futuro se nós o permitirmos, ou seja, se não fomos proactivos e se não fizermos alguma coisa para levar a que hajam mais rastreios e informação para toda a população. Pois, infelizmente, esta ainda é a única forma de a maioria da população com fraco poder económico saber se é ou não portadora de cancro, uma vez que a maioria dos testes de diagnóstico são extremamente dispendiosos e não estão ao alcance de todos.
Resumindo, pensamos que uma das formas de diminuir a incidência desta doença no futuro seria através de um maior apoio do estado relativamente a oferta de rastreios à população e diminuição dos custos dos exames de diagnóstico.
Agradecimentos :
Professora Maria Teresa Guarino (Professora de Matemática) – Por nos ter ajudado em tudo o que lhe solicitamos e por nos ter acompanhado a Coimbra a fim de recolher o material para a nossa Acção de Solidariedade, juntamente com o seu sobrinho.
Professora Margarida Oliveira
Professora Natália Caseiro
Professor José Carlos Castro
D. Maria Helena e D. Carla Miranda (Liga Portuguesa Contra o Cancro, Coimbra)
D. Telma Sousa e Colegas (Acreditar, Coimbra)
Lynne Archibald (Laço)
Rosa Paz e Violante (Movimento Viver e Vencer do Hospital Santo André de Leira)
Nuno Miguel Pereira (Jornalista do Jornal Diário Destak)
Professora Conceição Alvim (Professora da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto)
D. Raquel Pires (Assessora de imprensa da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto)
D. Graça Vieira (Telefonista da Escola Secundária Domingos Sequeira)
Funcionárias Noémia Pinto e Cláudia Crespo (Biblioteca da Escola Secundária Domingos Sequeira) e D. Luísa (Centro de Recursos Educativos)
Um grande Obrigado aos nossos Encarregados de Educação (D. Maria Acil, D. Raquel Gaspar e D. Cecília Monteiro)
João Pereira
Dra. Odete Real, Médica Citopatologista do IPO de Coimbra
Sr. Paulo Pinto, Enfermeiro no Hospital da Universidade de Coimbra e representante da Instituição Acreditar
Obrigado também a todas as pessoas que contribuíram na nossa Acção de Solidariedade que decorreu no dia 4 de Fevereiro dia Internacional da Luta Contra o Cancro.
Obrigado também a todas as pessoas que nos ajudaram directamente e indirectamente.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Palestra “Fala sobre o cancro para que ele não te faça calar” – na Biblioteca da ESDS


O grande dia finalmente tinha chegado. Eram 18 horas e 15 minutos da tarde de quarta-feira, dia 6 de Maio, e já nos encontrávamos todos na biblioteca a verificar se estava tudo apostos.
O Sr. Paulo Pinto, enfermeiro que representava a Acreditar já tinha chegado. Apresentamo-nos e conversamos um pouco com ele, esclarecendo-o de como iria decorrer a palestra e perguntamos-lhe se não se importaria de dar o seu testemunho, uma vez que a sua filha tinha sofrido de leucemia. Ele concordou e nós continuamos a aguardar pelos restantes palestrantes.
Entretanto, a sala começou a encher e nós estávamos a ficar preocupados com o atraso dos outros palestrantes que vinham representar a Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC). Decidimos então ligar á LPCC para perguntar se tinha ocorrido algum imprevisto e informaram-nos que só a Dra. Odete Real (Médica Citopatologista, no IPO de Coimbra) é que iria estar presente e que esta poderia estar um pouco atrasada. Ficamos ainda mais nervosos pois além da palestra não ter começado a horas, tinha menos um palestrante e, pedimos o contacto da Dra. Odete, mas esta não nos foi concedido. Perguntamos então se podiam dar o nosso contacto a doutora para ela nos colocar alguma dúvida que surgisse acerca da localização da nossa escola.
Ela contactou-nos, e com a ajuda do Professor José Carlos Castro, conseguimos indicar-lhe o caminho certo mas, como estava muito trânsito àquela hora, o tempo de espera alongou-se até às 19 horas e 10 minutos.
Depois de alguns pedidos de desculpa da nossa parte à assistência pelo atraso a Dra. Odete chegou e demos início à palestra.
Apresentamo-nos, esclarecemos a assistência acerca do nosso projecto e, acerca do motivo que nos levou a realizar a palestra e apresentamos os palestrantes. A Dra. Odete iniciou a sua apresentação, primeiro acerca do cancro do colo do útero e depois acerca do cancro da mama (que era a apresentação que cabia à Dra. Natália Amaral).
A assistência parecia bastante interessada e, quanto a nós, a apresentação destas duas doenças foi muito esclarecedora. Quando a Dra. Odete terminou as pessoas da assistência colocaram algumas dúvidas que a doutora prontamente esclareceu.
Em relação ao Sr. Paulo Pinto, este começou por esclarecer que nunca tinha realizado palestras e que por isso estava bastante nervoso e pouco à vontade um vez que segundo ele disse não tinha jeito para as palavras. Mas, nem nós, nem a assistência partilhávamos da mesma opinião, até porque ele sobe esclarecer muito bem as funções da Acreditar como instituição, e revelar a sua experiencia pessoal, emocionando toda a gente com o seu testemunho. Duas pessoas da assistência fizeram questão de deixar o seu testemunho, visto que já tinham sofrido de cancro.
Por fim, entrevimos, demos por encerrada a palestra, agradecemos a presença de todos e oferecemos uma lembrança aos palestrantes (um ramo de flores e um prato com o símbolo da escola). Todos aplaudiram e elogiaram-nos pelo facto de termos falado de um assunto que ninguém tem coragem de abordar.
Depois de toda a assistência se ter retirado colocamos algumas perguntas mais específicas acerca do nosso problema de projecto aos palestrantes.
Despedimo-nos deles e agradecemos uma vez mais a sua presença ao que eles agradeceram de volta, dizendo que nós tínhamos sido um dos melhores grupos com que já tinham trabalhado.